sexta-feira, 4 de maio de 2012

Eu e meus neurônios...


Religiões que excluem determinado seguimento da população, que sua ideologia é a melhor, que a de outrem, pode-se dizer donos da verdade, baseadas no divino?!
Se a resposta para esta simples pergunta for sim, onde está o principio da comunhão, o de amar o próximo? Isso funciona da seguinte maneira, o próximo realmente no sentido da palavra tornar-se-á quando partilha dos mesmos ideais. Cadê o chamado livre arbítrio, está guardado em algum baú escuro, pois muita gente não deixa fluir, fazer realmente o que seu íntimo necessita. Nós não exercitamos o livre-arbítrio, estamos aonde nos convém estar, onde somos aceitos, porque se eu for X não serei aceito. Por isso que substantivos como compreensão, disposição, e afeição não funcionam. Sabe como aparecem? Eu finjo que me aceito e você compactua com esta encenação.
Essas atribulações veem entrelaçadas na cultura, o que pode ser feito ainda para quebrar estes laços, pois existe a globalização, as mídias das mais variadas. Mas se estas mentes somente as aproveitam para alienar, com um discurso mesquinho que és para o teu bem, torna-se claro o sentido religioso tratado, sempre utilizaram o cunho da religião para conquistar território, em consequência doutrinar os conquistados, e não seria hoje que deixariam de usufruir destas artimanhas facilitadoras.
Indigno-me com a inercia da humanidade em querer convencer que segmento A, te salva, que o B não trará benefícios, e que o vazio te coloca numa posição menos humana, a luz no fim do túnel seria, siga, ou não, o que teu íntimo pedir, a minha verdade pode não ser a sua, assim a vida prossegue bela, insossa permaneceria se todos fossem iguais em atitudes, sonhos, e resumindo em vibrações espirituais.
Dito nos Vedas hindus: "Ekam sat vipraaha bahudaa vadanti"; ou seja, "A verdade é única embora os sábios a conheçam como muitas"

Jamile



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